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Arquitetura de Infraestrutura: conheça os erros cometidos pelas empresas e os modelos mais aplicados

A arquitetura de infraestrutura e das aplicações devem caminhar juntas para que sua empresa escale as tecnologias mantendo a alta performance

Você sabe qual a importância da arquitetura de infraestrutura para seu negócio? É sobre esse tema que será abordado no post de hoje, por Marcelo Veriato Lima, nosso Engenheiro de Data Center.

De acordo com o engenheiro, não importa se sua empresa é pequena, média ou grande, você precisa estar atento sobre as consequências que pode enfrentar se deixar de lado a arquitetura da infraestrutura.

A seguir, Marcelo Veriato Lima compartilha suas experiências sobre arquitetura de infraestrutura. Fique atento e veja como praticar os pontos apresentados para melhorar as tecnologias de sua empresa. Confira!

Mas, afinal, de que se trata o tema ‘Arquitetura de Infraestrutura’ e qual a sua importância?

Nos deparamos diariamente com ambientes computacionais, principalmente em Data Centers onde novas aplicações vão sendo inseridas conforme as demandas do negócio. Devido ao crescimento das empresas, a necessidade por aplicações específicas vai aumentando com o objetivo de apoiar em decisões comerciais, administrativas e operacionais.

Para levantar uma nova aplicação ou serviço basta que haja conectividade entre a origem e o destino, pois para os usuários não interessa onde ou como a aplicação está hospedada dentro da infraestrutura. Aqui está o primeiro grande erro.

O segundo erro também muito comum é a falta de capacidade em escalar a quantidade de acessos simultâneos seja por limitação da aplicação ou mesmo da infraestrutura, imagine que a sua Intranet recebe hoje em torno de 100 acessos simultâneos. Até então tudo normal, mas basta uma campanha interna ou uma nova área para os colaboradores para que o número de acessos alcance 500. Primeiramente, cabe à infraestrutura ter a capacidade de suprir a nova demanda de forma transparente aos usuários mantendo a velocidade esperada.

E o terceiro erro é a falta de resiliência. Digamos que o servidor que hospeda a aplicação, seja ele físico ou virtual, fique indisponível por um motivo qualquer, consequentemente impossibilitando o acesso dos usuários. Já imaginou quanto custa para a empresa um setor ou uma área parada até que o serviço seja restabelecido?

Esse número pode chegar a uma esfera gigantesca, é por isso que a arquitetura de infraestrutura deve ser muito bem planejada para que erros como esses sejam eliminados do ambiente.

Garantir que a arquitetura de infraestrutura e a arquitetura de aplicações caminhem juntas fará com que os ambientes computacionais escalem em um pico de acessos, sejam tolerantes a falhas em qualquer uma de suas camadas, seja ela física, lógica, de um ativo de rede ou segurança, até mesmo da própria aplicação.

Modelos de arquitetura de infraestrutura

Não existe um padrão, uma cartilha ou um bê-a-bá para se construir uma arquitetura aderente às necessidades da empresa. Como diria o ditado “cada caso é um caso”. Cabe uma análise entre os arquitetos e especialistas junto aos responsáveis pela área de tecnologia da empresa para chegarem aos pré-requisitos necessários para a entrega do projeto, priorizando a simplicidade e uma arquitetura aberta.

Um primeiro tipo de arquitetura é aquela formada por camadas uniformes para todas as aplicações hospedadas no ambiente. Se a empresa possui uma padronização e/ou uma arquitetura de referência para seus sistemas, este formato é muito aderente.

De forma simples, pense comigo, uma camada Web, a segunda camada de Aplicação, uma terceira camada de Serviços e por fim o Banco de Dados, simples não? Cabe a arquitetura de infraestrutura garantir a escalabilidade e tolerância a falhas em cada uma destas camadas.

Outro formato, muito antigo por sinal que acabou em desuso entre os anos 2000 até meados de 2008 é o chamado Silo. Essa arquitetura era focada nas aplicações onde cada uma era hospedada em seu próprio canto, indiferente da infraestrutura por baixo.

Com a era Cloud, o chamado Silo foi aprimorado para o conceito de microssegmentação, ou seja, a aplicação continua em seu próprio canto, porém agora segmentada em nível de infraestrutura, agregando como pré-requisito a escalabilidade, tolerância a falhas e também um nível extra de segurança, isolamento e facilidade no troubleshooting.

Espero que você tenha entendido a importância de uma arquitetura aderente às necessidades da empresa, de forma simplificada, escalável e tolerante a falhas.

Fique atento a continuação deste artigo e ao blog da Nap IT, conte com nossa equipe para tirar outras dúvidas sobre Arquitetura de Infraestrutura.

Marcelo Veriato Lime é Data Center Engineer na Nap IT.

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